20 maio, 2010

. Cavalheirismo? A D O R O !!!




O cavalheirismo morreu??
Espero que não, embora já tenham me dito que os últimos cavalheiros existentes no planeta estão todos escondidos numa remota caverna lá pros lados do Afeganistão. Just kidding! Quem é que não gosta de ser bem tratada?? Se o mundo foi invadido por uma onda de piriguetchysmo, creio eu que as grandes culpadas foram as mulheres que se deixaram tratar como lixo. Tô errada?? Os homens nos tratam como permitimos, oras…
Existem 3 tipos de homens: os grosseiros, os falsos cavalheiros com segundas intenções (quaaais serão elas?? haha) e os verdadeiros cavalheiros. Eventualmente um grosso se comporta bem (meio raro, but..) mas um verdadeiro cavalheiro jamais será um grosso. A diferença entre eles se resume a duas palavras: classe e educação. E, cá entre nós, todas queremos um exemplar de pedigree quando se trata de bons modos masculinos. Um cavalheiro…te convida para tomar um café, ir no cinema, sair pra jantar. Programas à luz do dia. Ou que iniciem cedo. Ele não fará convites de madrugada ou quando estiver bêbado. Nem terá a cara de pau de fazer insinuações sexuais aleatórias caso não exista intimidade máxima para isso. Um cavalheiro…não ficará babando em outras mulheres quando estiver com você. Você será o foco da atenção dele do início ao fim do encontro. Existe algo mais desagradável do que sair com alguém e ficar em segundo plano?? #not! Um cavalheiro…não falará sobre a conta bancária alheia nem sobre a própria. Há algo mais tedioso do que falar sobre dinheiro? É o tipo do assunto que deve ser deixado para o gerente do banco. Ele jamais fará perguntas insanas como ‘quanto você ganha?’, ‘quanto você tem na poupança?’ e afins. Na hora de pagar a conta, ou ele pagará sem que você note, ou dividirá meio a meio – não, um cavalheiro não paga exatamente aquilo que consumiu nem briga por centavos. E também não se gaba a respeito das suas posses. Um cavalheiro…te apresenta adequadamente aos amigos quando vocês estão juntos e encontram alguém. Não, ele não tem obrigação de dar algum detalhe constrangedor, como ‘essa é a fulana minha ficante/amiga/situação indefinida’. Mas encontrará uma maneira de apresentá-la e fazê-la se sentir querida. Um cavalheiro… não te chama de princesa, gatinha, amada, mimosa e derivados. Seus pais se deram ao trabalho de escolher um nome para você, não?? Um cavalheiro…abre a porta do carro, oferece o casaco se estiver frio, puxa a cadeira para você sentar, espera você sair primeiro do elevador ou entrar primeiro em qualquer lugar, te conduz – aliás, a melhor parte de estar ao lado de um cavalheiro é ser lindamente conduzida ao entrar nos lugares, com aquela mãozinha estrategicamente posicionada no seu ombro ou cintura. Um cavalheiro…prestará atenção em você. Ouvirá o que você diz com atenção. E, se disser que vai ligar, é porque vai. Ele liga, se preocupa e se faz presente. Não faz joguinhos. Um cavalheiro…faz elogios interessantes. Nota pequenos detalhes. Admira a sua inteligência. Ele não irá chamá-la de ‘gostosa’ ou ‘tá linda’. Esses mocinhos em extinção são capazes de muito mais que isso. Um cavalheiro…vai tratá-la como uma dama. Se você se comportar como uma, é claro. Um cavalheiro…sabe diferenciar uma mulher de fundamento de uma vazia. Ou, melhor dizendo, uma mulher pra casar de uma pra passar apenas uma noite. Todas as mulheres se consideram pra casar. Fato. Mas as que têm comportamentos não condizentes com este achismo precisam reavaliar os mesmos. Ações valem mais do que palavras. MUITO mais. No fim das contas, acho que a prova final do cavalheirismo é bem simples. Vocês ficam. E, mesmo que tenha sido horrível, que o santo não tenha batido, que o beijo tenha sido uma catástrofe e tudo-o-más, o verdadeiro cavalheiro seguirá sendo educadíssimo. Vai telefonar ou mandar um torpedo perguntando se você chegou bem em casa – no mínimo. E vai dizer, com toda a sinceridade do mundo, que foi uma pena não ter dado certo. Já os grossos tomam chá de sumiço com toda a imaturidade que lhes é peculiar.

Em tempo: vale a pena seguir o Twitter do Charlie Harper RS. Pedi que ele colaborasse com esse post, e meu pedido foi prontamente atendido. What a gentleman! Confiram:

“Sou de família de origem italiana, criado de maneira extremamente conservadora. “Guri, não deixa tua tia carregar as sacolas!”, “Abre a porta pra tua prima!”. Então, sempre acreditei que mulher não pode fazer força, nem pegar chuva, nem pisar em poças… Mas, com o passar dos anos, não só se mostraram inúteis todos os excessos de cavalheirismo, como talvez até funcionassem ao contrário. Um certo dia inclusive fui xingado por não deixar uma recém operada levar sacola alguma depois das compras… “Tu acha que eu sou de açúcar??”
Excessos à parte, gentilezas e agrados serão sempre bem vindos, desde que não sejam forçados. Se você acha ou sabe que não vai seguir abrindo a porta para ela durante o resto do namoro/casamento nem comece! Agora, se você se sente confortável com isso e ela te corresponde com carinho, reciprocidade, amor… Continue sendo sempre assim! Se você for excessivamente atencioso e carinhoso e isso também não der certo, encontre o equilíbrio entre o Rambo e o Don Juanque existe em você!

A maioria dos galinhas são grossos. E quase todos os cafajestes são cavalheiros. Não podemos negar que os maiores cavalheiros ever são aqueles que estão apaixonados! O que vocês acham?? Depois de ler o depoimento do Charlie acima, percebi que muitas vezes não valorizamos os gentlemen que cruzam o nosso caminho. Aí, só nos resta aturar os grossos, mesmo… ;)




Paula

do Sweetest Person Blog

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