13 setembro, 2011

Clarice



"Dar a mão a alguém sempre foi o que esperei da alegria".


A frase acima é a inscrição que li, nesta quinta-feira, no túmulo de Clarice Lispector, no cemitério do Caju - zona portuária do Rio.

Para a comunidade judaica, as flores significam festa. Por isso só encontrei pedrinhas sobre a lápide da autora que dizia ter vindo ao mundo para amar o outro, escrever e criar filhos.

O epitáfio de Clarice me fez lembrar Augusto dos Anjos. São do poeta paraibano os versos usados por ela na epígrafe de Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres: "...a mais alta expressão da dor consiste essencialmente na alegria".


Escrito por Nonato Gurgel do

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