26 fevereiro, 2012

Simone de Beauvoir


"Mulher não se nasce, torna-se". 






A frase, de Simone de Beauvoir, pedra angular de seu livro O Segundo Sexo, escrito em 1949, antecipou em 20 anos o movimento feminista. O feminismo, do qual indiscutivelmente Simone foi a grande precursora, é apenas um dos legados dessa mulher extraordinária - filósofa, escritora, militante política, defensora dos direitos do homem, amante e companheira de Jean Paul Sartre durante cerca de 50 anos, uma vida intensa que apagou-se aos 78 anos, vencida por um edema pulmonar, após uma sucessão de problemas circulatórios que a levaram ao hospital três semanas antes.

Simone Lucie Ernestine Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris e foi professora de filosofia na Sorbonne. Estreou na literatura com o romance A Convidada (1943). Era casada com Jean Paul Sartre desde a década de 30, e, por algum tempo viveu à sombra de sua fama. O reconhecimento só viria com a publicação de O Segundo Sexo (1949), que marcaria Beauvoir como o principal nome da literatura francesa do pós-guerra, na defesa dos direitos femininos. A escritora também publicou Os Mandarins (1954), A Força da Idade (1960) e A Velhice (1970). Após a morte do marido, lançou A Cerimônia do Adeus (1981), um relato sobre os últimos anos de Sartre.

Simone de Beauvoir viveu para desmentir o dito de Stendal de que todo gênio nascido mulher está perdido para a humanidade. No caso de Simone ela não apenas transformou-se em mulher, mas por sua vida, seu pensamento e suas lutas, transformou o próprio conceito de ser mulher. 


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