Suspeito que os nossos escolhidos colecionam os segredos mais antigos, os mistérios mais remotos. A chave de tudo. O domínio de uma porta que pra gente, jamais se abriria novamente. O dom de uma palavra que até ontem, não fazia sentido. Colecionam os nossos cantos, as nossas intimidades e as nossas vertigens. E vertem com a gente. Por isso, na dúvida, antes de escolher os meus ombros, ponho muito coração nos olhos e sinto.
Vai que eles resolvem ficar pra sempre...?
Priscila Rôde
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