"Nunca senti tanto a ausência de um corpo quanto eu sinto agora. Você me transborda. Você me entorta as vigas de minha estrutura arquitetônica moralista.(...)
Eu acho que estou feliz. E assim nos furtamos. Já não há mais dois
corpos. Há um ser apenas. Pronome que gramática alguma gerou. Mar
inédito que homem algum mergulhou. Casa antiga reinaugurada por suas
mãos."
Letícia Palmeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário